terça-feira, 27 de março de 2007

Novos métodos de pesquisa levaria o Brasil ao primeiro mundo.

Uma nova metodologia anunciada pelo governo para medir o produto Interno Bruto (PIB) fez o Brasil assumir o posto de número dez, entre as economias mais desenvolvidas do planeta. Agora, um novo método foi elaborado para medir o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O estudo realizado por técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faria o Brasil dar um salto em qualidade de vida: é o IDH ambiental.
Se esse novo modo de estudo fosse levado em consideração, o Brasil daria um salto no quesito desenvolvimento passaria da 39º posição enquanto no IDH tradicional ocupa 54º entre 139 países. Mas se fosse avaliado apenas pelas variáveis ambientais, o país estaria ainda melhor 11º no ranking do Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA).
O estudo foi elaborado por Ana Raquel Martins e fez parte de uma construção acadêmica na sua dissertação de mestrado apresentada na Universidade Federal Fluminense (UFF), e teve como orientador Márcio Macedo da Costa, ambos são do BNDES.
-É que, pela concepção da sustentabilidade, não bastava verificar o estágio atual do desenvolvimento econômico. É preciso considerar, também, os aspectos ambientais do desenvolvimento humano - explica Márcio.
As economias mais desenvolvidas demandam de um maior uso de energia e recursos naturais, por isso, são penalizadas. O Brasil sai na frente por ter disponibilidade de água e terras.
O IDH ambiental surgiu da mistura do índice convencional de Amartya Sen, ganhador de um Prêmio Nobel de economia, e dos indicadores do Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA).
O método faz com que os Estados Unidos despenquem do oitavo lugar no IDH para 15º lugar, muito devido a política ambiental realizada pelo governo Bush. A não assinatura do tratado de Kyoto.
O Brasil ainda é um país em desenvolvimento, no entanto, não se pode reclamar da criatividade do técnicos deste país, que fazem até números dançarem.

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