terça-feira, 3 de abril de 2007

Estudo mostra novas áreas de plantio de cana-de-açúcar

O Brasil já estimou o total de área para expandir o plantio da cana-de-açúcar. São 79,4 milhões de hectares inseridos em 346 municípios, dos quais 38,2 milhões têm produtividade de média e alta. Essas terras não têm qualquer impedimento legal ou ambiental e poderá elevar o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços gerado no país) de U$ 250 bilhões a R$ 300 bilhões até 2015.
A principal área é o Centro-Sul com 60% da produção de etanol, com 61,5 bilhões de litros, seguido pela região Norte-Nordeste com outros 40%, ou seja, mais 41 bilhões de litros. Até 2025 está previsto a construção de 615 usinas sendo que, 369 no Centro-Sul e 246 no Norte-Nordeste.
As áreas estão localizadas no Noroeste e Oeste de São Paulo, no Triângulo Mineiro, no Leste do Mato Grosso e no Sul de Goiás.
Os dados constam de um estudo coordenado pelo Núcleo de Estudo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (NAE), com a participação da Unicamp e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Segundo o secretário-executivo do NAE, coronel Oswaldo Oliva Neto, as áreas deverão ter políticas voltadas apenas para etanol. A proposta também defende que as terras não seja usada apenas na monocultura, e provoque a substituição de cultura por parte de agricultores desestimulados.
– É preciso evitar a ocupação desordenada da cana-de-açúcar no país, e para isso, temos regiões férteis sobrando. Outra medida que tomaremos é a restrição de crédito, para quem quiser mudar de uma cultura para a cana-de-açúcar - alertou o secretário.

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