terça-feira, 3 de abril de 2007

InMetro

O InMetro já trabalha no desenvolvimento de um programa para normatizar a produção de biocombustível no país: é o Programa Brasileiro de Certificação de Biocombustíveis. O projeto conta com a colaboração do Nist (o instituto nacional de metrologia dos EUA) cuja idéia é fazer com que as normas sejam incorporadas aos aspectos técnicos de toda cadeia produtiva para que tenha uniformidade capaz de transformar o etanol em commodity.
A preocupação do governo brasileiro é a disputa no mercado internacional e a superação de eventuais barreiras imposta por países desenvolvidos – principalmente os europeus-, que têm como compromisso rastrear a origem dos produtos que compram, se advêm de mão-de-obra escrava, por exemplo.
Além do aspecto técnico, o InMetro define regras sociais e trabalhistas a serem seguidas para evitar o uso do trabalho infantil e a degradação ambiental.
A certificação é o método mais usado no mundo para definir se um produto, serviço ou mesmo se um profissional segue toda uma série de normas, e assim, mantendo todas as características no processo. No Brasil, o órgão responsável pela fiscalização é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Para que a comunidade internacional de avaliação da conformidade passe a incorporar o biocombustível em seu processo de certificação, é necessário que o Brasil cumpra algumas exigências básicas: não utilizar mão-de-obra escrava; não causar desmatamento; o trabalhador ter seus direitos respeitados; e os trabalhadores terem boas condições de trabalho.
Com o mercado de etanol em expansão, o Brasil quer garantir que o produto esteja sempre em conformidade com as normas técnicas.

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